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Presidente Joe Biden alerta Rússia: “se tocarem no território da Otan, reagiremos e será a 3ª Guerra Mundial”
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Ao participar de um evento do partido Democrata, na Filadélfia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mandou recados a Vladimir Putin
Metrópoles – Ao participar de um evento do partido Democrata, na Filadélfia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mandou recados ao mandatário russo, Vladimir Putin.
Nesta sexta-feira (11/3), em pronunciamento transmitido ao vivo pela TV, Biden foi categórico ao condenar o conflito no Leste Europeu e recomendou que a guerra não avance para outros países.
“Não queremos a terceira guerra mundial. Se tocarem nos países da Otan, vamos responder”, frisou o líder norte-americano.
A Otan é um grupo de 28 países criado após a Guerra Fria para fortalecer a defesa e a segurança de nações do Ocidente. O desejo da Ucrânia em fazer parte da entidade militar desencadeou o conflito no Leste Europeu.
Antes, Biden decretou novas sanções econômicas contra a Rússia. Agora, os norte-americanos não poderão comprar bebidas (como vodka), pescados (como caviar) e pedras preciosas (como diamantes) russos.
Biden adiantou que novas penalidades são estudadas. “A situação da economia russa piora a cada dia. A Bolsa de Valores vai colapsar quando abrir”, salientou Biden.
O governo dos EUA já havia proibido a compra de petróleo russo, o que desestabilizou o mercado internacional. A medida foi considerada a sanção mais dura da história.
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Aceno à paz
Após sucessivas trocas de acusações sobre a guerra, os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, fizeram discursos semelhantes nesta sexta-feira — 16º dia de conflito. A inédita consonância de falas não é uma declaração de cessar-fogo, mas indica que os dois países tentam, ou pelo menos dizem, tentar entrar em um acordo de paz.
No Kremlin, sede do governo russo, Putin afirmou que houve “algum progresso” nas negociações de Moscou com a Ucrânia, mas não deu mais detalhes. “Há certas mudanças positivas, dizem-me os negociadores do nosso lado”, explicou o mandatário em uma reunião com o presidente da Belarus, ditador Alexander Lukashenko.
Do lado ucraniano da história, Zelensky avaliou, em pronunciamento gravado, que a guerra está em um ponto de “virada estratégica”. Segundo o chefe de Estado da Ucrânia, ainda é preciso tempo e paciência para alcançar a vitória.
Outro ponto de concordância é o processo de conversas entre os dois países. Os líderes admitiram que as negociações continuam. Putin foi além e acrescentou que elas ocorrem “diariamente”.
“Estou convencido de que vamos defender a liberdade”, assinalou Zelensky ao discursar no parlamento polonês.
O mundo acompanha os desdobramentos das conversas entre russos e ucranianos. Nesta sexta-feira, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Haris; o presidente francês, Emmanuel Macron; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, discutiram sobre a guerra.
Para o leitor entender o que impede o acordo de paz, o Metrópoles listou as exigências de cada país na negociação de um cessar-fogo.
Vejas as condições russas:
- Ucrânia se render militarmente;
- Mudar a Constituição garantindo que nunca irá fazer parte da Otan;
- Desistir de integrar a União Europeia;
- Reconhecer a região da Crimeia, anexada em 2014, como território russo;
- E reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk.
Veja as condições ucranianas:
- Criar e respeitar corredores humanitários de fuga;
- Cessar-fogo imediato;
- Retirar as forças russas da Ucrânia.
A reviravolta ocorre um dia após uma malsucedida reunião entre os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba.
Na quinta-feira (10/3), Lavrov reclamou do fornecimento de armas de países do Ocidente para a Ucrânia. Kuleba acusou a Rússia de planejar o ataque ao país e de dificultar as negociações e o socorro aos feridos. Três reuniões de acordo terminaram sem sucesso.
A negociação geopolítica ocorre enquanto cidades inteiras estão sem água, energia e aquecimento. Bombardeios a hospitais e áreas residenciais se intensificaram. Rotas humanitárias de fuga são desrespeitadas.
Ao todo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 2,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia. Em Kiev, capital da Ucrânia e coração da política, metade dos habitantes fugiu.
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Defensoria cobra indenização de R$ 1 bilhão de Elon Musk por ataques à democracia brasileira
Elon Musk – Foto: Rede social X
A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação na Justiça Federal da 1ª Região solicitando que a rede social X e seu proprietário, Elon Musk, sejam condenados a pagar uma indenização de R$ 1 bilhão por danos morais coletivos e danos sociais, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A ação acusa Musk de violações graves contra o Estado democrático de Direito brasileiro, especialmente por incitar o descumprimento de decisões judiciais.
A DPU argumenta que a multa bilionária proposta é proporcional “à imensa gravidade da ilicitude” das ações de Musk, além de considerar as consequências dessas ações e a capacidade financeira do réu. Segundo o órgão, as declarações de Musk ocorrem em um momento delicado para o Brasil, “que tenta apaziguar as tensões provocadas por setores da extrema direita envolvidos na tentativa de golpe de Estado”.
A DPU também pede que sejam implementadas medidas regulatórias específicas para a rede social X, como “uma política de moderação que respeite os direitos à liberdade de expressão e de informação”, além da implementação de um sistema de cooperação com as autoridades judiciais brasileiras e a adoção de parcerias com organizações de checagem de fatos.
Além da indenização, a ação propõe uma multa de R$ 500 mil por cada episódio de desobediência às decisões judiciais. A iniciativa é liderada pela defensora Nacional de Direitos Humanos da DPU, Carolina Soares Castelliano Lucena de Castro, e conta com o apoio da ONG Educafro e do Instituto de Fiscalização e Controle.
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