Polícia

Justiça concede prisão domiciliar a pastor acusado de estuprar de pelo menos 10 mulheres no Rio de Janeiro

Publicados

Polícia

Sérgio Amaral Brito foi preso em dezembro do ano passado, acusado de estupro de vulnerável – Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu prisão domiciliar ao pastor que responde por estupro de pelo menos dez mulheres. De acordo com a decisão, uma série de falhas da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) motivaram a ordem judicial. O texto do judiciário menciona que a pasta não encaminhou o preso para as audiências virtuais do processo.

Segundo reportagem do portal G1 Rio,  Sérgio Amaral Brito foi preso em dezembro do ano passado, acusado de estupro de vulnerável. Consta no processo que ao menos dez mulheres disseram à polícia terem sido vítimas do religioso.

Ele era presidente de igrejas da Assembleia de Deus: uma em Duque de Caxias e a outra em Magé, ambos municípios da Baixada Fluminense. Além de líder religioso, ele também dizia atuar como psicanalista, sexólogo e terapeuta de adultos, casais e adolescentes.

O caso foi exibido com exclusividade no RJ2. Uma das vítimas, como mostrou a reportagem, contou que chegou a pagar R$ 700 por uma consulta, e que passou por sessões de hipnose nas quais acordou nua na frente do pastor.

Leia Também:  "Tive medo de morrer": Estudante de medicina pagou R$ 5 mil de fiança para ser solto após prisão em flagrante por agressões a ex-namorada

Na quinta-feira (12), o poder judiciário fluminense concedeu prisão domiciliar ao pastor. Fontes ouvidas pelo RJ2 disseram que a primeira audiência, que tinha sido marcada para o dia 28 de março, acabou não acontecendo porque a Seap não levou o preso até o Fórum de Magé.

A audiência foi remarcada para o dia 2 de maio, e seria virtual. Mas a justiça alegou que como as testemunhas de acusação e uma das vítimas eram da mesma família, teriam que ser ouvidas separadamente e de forma presencial, no fórum.

Uma terceira audiência, que seria remota, também não foi realizada. O juiz, então, entendeu que o acusado teria direito à prisão domiciliar.

Um documento obtido pelo RJ2, entregue pelo juiz à família de uma vítima, cita que o “acusado não foi apresentado virtualmente e que a situação vem se repetindo por parte da Secretaria de Administração Penitenciária, causando constrangimento e demora no processo”.

O documento diz ainda que as sucessivas remarcações de audiência ocorreram por “grave falha do estado”. E que, por isso, a custódia na cadeia está sendo substituída pela prisão domiciliar.

Leia Também:  PF prende ex-deputado federal do Pará pela prática de crimes eleitorais no Aeroporto Internacional de Belém

O magistrado também mencionou que uma advogada do acusado teve o acesso negado para acompanhar a audiência virtual por causa de regras sobre o horário no presídio.

O Tribunal de Justiça afirmou que, por se tratar de estupro de vulnerável, o caso corre em segredo de justiça.

E enquanto o pastor Sérgio Brito vai poder responder pelos crimes em casa, as vítimas se sentem desamparadas e esperam que ele volte pra cadeia.

“E agora que ele tá solto nosso sentimento é de medo e descaso, a gente se sente desamparada. E agora ele está lá com a família dele, enquanto a gente carrega os traumas que ele deixou na gente”, disse uma vítima.

A Seap informou que a corregedoria da pasta vai apurar e acompanhar o caso.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Polícia

Polícia Federal deflagra Operação Contragolpe para reprimir saques fraudulentos de créditos judiciais

Publicados

em

O prejuízo estimado foi de R$ 400 mil – Foto: Divulgação/PF

(PF) – A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (25/4), em São Luís (MA), a Operação Contragolpe, com o objetivo de investigar e combater diversos saques de créditos depositados em contas vinculadas a processos da Justiça Federal.

As investigações tiveram início em janeiro de 2024, a partir de denúncia protocolada por uma das vítimas, um idoso de 71 anos, relatando o levantamento indevido de mais de R$ 200 mil depositados em juízo pelo INSS em razão de sentença proferida pela 1ª Vara Federal Cível e Agrária da Seção Judiciária de Mato Grosso.

No decorrer das apurações foi constatado que o responsável pelo saque seria um indivíduo do estado do Maranhão. A Polícia Federal identificou que o investigado também praticou fraudes relacionadas a créditos judiciais nos estados do Pará, Goiás, Bahia e Maranhão, gerando um prejuízo estimado de R$400 mil.

Na manhã de hoje foram cumpridos um mandado de busca e apreensão, medida cautelar de suspensão do exercício da advocacia e sequestro de bens móveis e imóveis, ordens judiciais expedidas pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Morador de rua morre após ser esfaqueado na região do Terminal Dom Pedro II, no Centro de São Paulo
Continue lendo

POLÍTICA

TUDO SOBRE POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

GERAL

MAIS LIDAS DA SEMANA