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Resolute Dragon: Em meio a tensões com a China, Estados Unidos e Japão realizam exercícios militares conjuntos
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Espera-se que mais de 4 mil soldados participarão dos exercícios – Foto: Divulgação
O Japão e os EUA realizarão exercícios militares conjuntos na ilha japonesa de Hokkaido no outono (hemisfério norte), com mais de 4.000 soldados esperados para participar dos exercícios, informou o jornal Nikkei neste domingo (24).
Os exercícios Resolute Dragon, entre a Força de Autodefesa Terrestre do Japão e o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, estão planejados para setembro e outubro deste ano. Segundo a mídia, eles planejam que este seja “o maior exercício bilateral já realizado”.
Conforme anunciado pelas duas partes, o objetivo dos exercícios conjuntos é fortalecer a segurança no leste da Ásia, bem como avaliar as capacidades defensivas na região, após o fortalecimento militar da China e o início da operação militar da Rússia na Ucrânia. Além disso, os exercícios buscam garantir procedimentos para a defesa de ilhas remotas.
O Japão e os EUA realizaram 49 exercícios bilaterais em 2020, 40% a mais que no ano anterior. Da mesma forma, desde o último dia 24 de fevereiro, dia do início da operação militar russa na Ucrânia, foram realizados cerca de 10 exercícios simulados e contaram principalmente com a participação das Forças de Autodefesa do Japão.
Em 2021, cerca de 2.650 soldados da 3ª Força Expedicionária de Fuzileiros Navais dos EUA e 1.400 militares da Força de Autodefesa Terrestre do Japão participaram dos exercícios Resolute Dragon. Na época, foi relatado que os exercícios “irão promover, integrar e sincronizar suas capacidades complementares para permanecerem prontos e capazes de defender todo o território do Japão, proteger seus valores compartilhados e preservar a liberdade no mar”.

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Crimes de guerra: Soldado russo se declara culpado por matar um idoso civil desarmado na guerra na Ucrânia
Vadim Shishimarin, um comandante de tanque russo de 21 anos, é acusado de assassinar um civil de 62 anos na vila de Chupakhivka. Se condenado, ele pode pegar prisão perpétua – Foto: Reprodução Youtube
Reuters – Um soldado russo acusado de crimes de guerra na Ucrânia se declarou culpado nesta quarta-feira de matar um idoso civil desarmado.
Vadim Shishimarin, um comandante de tanque russo de 21 anos, falou em um tribunal distrital de Kiev durante o primeiro julgamento por crimes de guerra contra um soldado russo que participou da invasão promovida por Moscou em 24 de fevereiro.
Em um julgamento que tem grande importância simbólica para Kiev, Shishimarin é acusado de assassinar um civil de 62 anos na vila de Chupakhivka, no nordeste da Ucrânia, em 28 de fevereiro. Se condenado, ele pode pegar prisão perpétua.
A Ucrânia acusa a Rússia de atrocidades e brutalidade contra civis durante a invasão e disse que identificou mais de 10.000 possíveis crimes de guerra.
A Rússia nega alvejar civis ou envolvimento em crimes de guerra e acusou Kiev de encená-los para difamar suas forças.
Questionado sobre o julgamento, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à Reuters: “Como antes, não há informações (sobre o julgamento) e a capacidade (da Rússia) de prestar assistência também é limitada devido à ausência de nossa missão diplomática”.
Questionado de forma mais ampla sobre as alegações de crimes de guerra contra as forças russas na Ucrânia, Peskov declarou: “Consideramos impossível e inaceitável lançar tais termos. Muitos dos casos que a Ucrânia está falando são falsos, e os mais notórios são encenados, como foi comprovado de forma convincente por nossos especialistas”.
Depois que os guardas levaram Shishimarin ao tribunal algemado, ele foi questionado pelo juiz se aceitava a acusação contra ele. Ele confirmou que sim.
Promotores ucranianos disseram que Shishimarin e outros quatro militares russos atiraram e roubaram um carro de propriedade privada para escapar depois que sua coluna foi alvo de forças ucranianas.
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