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Educafro entra com ação civil contra União por atos e omissões que contribuem com racismo no Brasil
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Manifestantes protestam contra o racismo e a violência contra a população negra em 13 de maio de 2021 – Foto: Taba Benedicto / Estadão Conteúdo
A Fundação Educafro, com sede em São Paulo, ingressou com uma ação civil pública nesta sexta-feira (13) pedindo a condenação da União por atos e omissões que contribuem com o racismo contra a população negra no Brasil.
O pedido foi apresentado na 5ª Vara Cível Federal de São Paulo. A ação argumenta que existe uma falha na prestação de serviço público para a promoção da igualdade racial no país.
Segundo o procurador de Justiça Irapuã Santanna, um grupo de especialistas realizaram diversas pesquisas no âmbito histórico, psicológico e econômico para comprovar que a União executou ações discriminatórias ao longo da história.
“Organizamos um grupo de especialistas que demonstraram a violação histórica dos direitos dos negros, os danos sofridos desde a escravidão, do ponto de vista socioeconômico e psicológico”, afirmou o advogado do grupo e procurador de Justiça, Irapuã Santanna.
“O racismo do país se encontra por ações e omissões através da história, até com a elaboração de leis racistas, que fizeram a gente chegar no estado atual. Não há combate ao racismo, embora toda o sistema diga que precisa fazer”, completou.
A ação pede que a União reconheça todos os prejuízos causados e faça um pedido de desculpas formal. E reforça a criação de um “Fundo Especial e Permanente de Combate ao Racismo e Emancipação da População Negra, de âmbito nacional, cujos recursos captados devem ser aplicados exclusivamente nas ações, programas, projetos e atividades voltados à política de promoção da igualdade racial”. Fonte: G1 São Paulo

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Projeto de extensão Doutores da Beleza promove curso para egressas dos presídios femininos de Santa Catarina
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), por meio do projeto de extensão “Doutores da Beleza no Âmbito Social”, promove de 28 de junho a 9 de julho o curso profissionalizante de estética facial para egressas dos presídios femininos de Santa Catarina.
A formação, on-line e gratuita, terá quatro encontros e a expectativa é reunir cerca de 300 participantes.
O objetivo do curso é a ressocialização das mulheres por intermédio da qualificação profissional e inclusão no mercado de trabalho na área de estética. “O projeto Doutores da Beleza contribui para a geração de renda e inclusão social das egressas do sistema prisional do Estado. Este módulo será sobre depilação com linha e será ministrado pela professora Silmara Hoepers”, explica a professora Juliana Gallas, responsável pelo projeto.
O projeto de extensão Doutores da Beleza foi criado em 2008 e atua na profissionalização de pessoas em situação de vulnerabilidade. Mais de três mil pessoas já foram beneficiadas com cursos e ações.
Os projetos de extensão da Univali são supervisionados pela Coordenação de Projetos e Programas de Extensão da Vice-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.
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