Política Regiões Sudeste Centro-oeste e Norte
Pré-candidato à presidência, Luciano Bivar, diz que pode apoiar Fernando Haddad ao governo de São Paulo
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Pré-candidato revê posição após desembarcar de apoio ao PSDB, que deve selar acordo com o MDB de Simone Tebet – Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados | Diogo Zacarias/Flickr Haddad
Rede Brasil Atual – O pré-candidato à presidência da República pelo União Brasil, Luciano Bivar (PE), disse nessa quarta-feira (8) que pode apoiar a candidatura de Fernando Haddad ao governo de São Paulo nas eleições deste ano. A declaração foi dada ao jornal O Globo, em reportagem de Bruno Góes.
“A gente pode apoiar Haddad, se não tiver candidato. O que nós queremos é defender a democracia. Ele fala que defende a democracia. Como não temos mais qualquer compromisso em São Paulo, pode ser um caminho”, afirmou Bivar.
O novo posicionamento de Bivar surgiu depois que MDB e PSDB fecharam acordo para que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ocupe a vaga de vice na chapa de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência da República. Segundo Bivar, a legenda está desembarcando de qualquer aliança com o PSDB no país.
Perguntado se o PT não estaria à esquerda do União Brasil, ele respondeu: “Isso é uma conversa que eu vou ter com Haddad. Ele já falou que estava aberto à economia de mercado”.
Bivar ainda disse que mantém sua candidatura à Presidência e que não há conversas com Bolsonaro. “Bolsonaro é de direita. Nós defendemos quem apoia a democracia.”
A executiva tucana vai se reunir nesta quinta-feira e aprovar o acordo com o MDB. “Neste importante momento da história do País será encaminhado, nesta quinta-feira, na executiva nacional do PSDB, a proposta de coligação com o MDB para eleição de Presidente da República com o nome da Senadora Simone Tebet”, foi postado na conta do PSDB, no Twitter, no começo da noite dessa quarta.
Estiveram em reunião, que foi realizada no gabinete de Tasso, entre outros, os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, do MDB, Baleia Rossi, e do Cidadania, Roberto Freire. Diagnosticada com covid-19, Tebet participou por vídeo. O ex-governador Eduardo Leite também foi ouvido por vídeo.
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Ministra Marina Silva anuncia o andamento para criar um mecanismo global para o financiamento de florestas
O primeiro encontro presencial do grupo de trabalho, e tem como prioridade os temas de oceanos e adaptação aos eventos climáticos extremos – Foto: Divulgação/Audiovisual G20 Brasil
(G20 Brasil) – Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, anunciou que está em andamento uma iniciativa para criar um mecanismo global para o financiamento de florestas, a partir de recursos dos fundos soberanos. A declaração ocorreu durante coletiva à imprensa sobre a primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20, nesta sexta-feira, (12/4).
De acordo com a ministra, além do Brasil, outros cinco países aderiram à proposta, Indonésia, Malásia, República Democrática do Congo, Gana e Colômbia, e já houve sinalização positiva de todos os países amazônicos, no âmbito da Conferência da Cúpula da Amazônia, em Belém do Pará, realizada em agosto de 2023. Além disso, Marina destacou que os temas centrais das discussões desta rodada do GT do G20 são os oceanos, “altamente estratégicos e relevantes”, e medidas de adaptação climática.
“Vamos trabalhar a questão de adaptação emergencial e preventiva aos eventos climáticos extremos e, no tema oceanos, a questão da avaliação e preservação de serviços ecossistêmicos, que tem a ver com serviços ambientais que são prestados para o planeta, em relação às nossas florestas, diversidade, resíduos e economia circular”, explicou a ministra Silva ao lado de Ana Toni, secretária Nacional de Mudanças do Clima do MMA, e Liliam Chagas, diretora do Departamento de Clima do Ministério das Relações Exteriores.
Financiamento ambiental
Silva, Toni e Chagas foram categóricas ao afirmar a centralidade do debate sobre financiamento climático no âmbito do G20, tema discutido na reunião da Força-Tarefa Contra a Mudança do Clima, que reuniu as Trilhas de Sherpas e Finanças do fórum na semana passada.
Chagas indicou que os debates globais sobre o clima buscam decisões sobre qual será a meta global quantitativa para o financiamento climático, já que o que foi prometido até agora “não foi colocado à disposição dos países em desenvolvimento”. Segundo a diplomata, esse contexto global impulsionou o tema na pauta como prioritário no G20.
Sobre os debates no GT, Toni ressaltou que o tema foi “muito bem acolhido” pelos países-membros, bancos multilaterais e agências internacionais, o que mostrou a importância das propostas brasileiras. A secretária do MMA pontuou ainda que o fórum tem debatido diversos instrumentos, novos mecanismos econômicos para mitigação da crise climática, “que são excelentes e necessários”, mas o foco, no momento, são os recursos voltados à adaptação e aos oceanos.
“A gente fez questão de trazer o financiamento para o debate de adaptação já que sobre mitigação está muito mais avançado. É reconhecer que a adaptação já é realidade no dia a dia das pessoas e dos países, nos orçamentos nacionais e no financiamento externo. O G20 tem essa liderança de pensar como é que a gente vai avançar, especificamente no termo de financiamento para adaptação e novos instrumentos com foco em oceanos”, indicou Ana Toni.
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