Política de São Paulo
Deputado Wellington Moura é acusado de quebra de decoro parlamentar após ofensas a Mônica Seixas
Política de São Paulo
Os deputados estaduais de SP Mônica Seixas (PSOL) e Wellington Moura (Republicanos), no plenário da Alesp – Foto: Montagem / Divulgação / Alesp
Ao apresentar sua defesa prévia ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde é acusado de quebra de decoro parlamentar por dizer a uma deputada que iria colocar um “cabresto em sua fala”, o deputado Wellington Moura (Republicanos) afirmou que não cometeu injúria racial porque é pastor e sua avó é negra.
Segundo o documento, o parlamentar não se expressaria “utilizando-se de algo nem próximo a racismo”.
“A avó do representado era negra. O representado é Pastor há mais de 25 anos, atuante em projetos que ajudam milhares de pessoas em situação de rua, em presídios, na Fundação Casa, em tratamento em hospitais e na luta pela proteção dos direitos das crianças e adolescentes, e no combate a violência contra a mulher. Inclusive, na Igreja a maioria dos fieis são de ascendência negra”, diz a argumentação da defesa.
O deputado também recorreu ao dicionário para explicar em qual sentido usou a palavra “cabresto” para a deputada Mônica Seixas (PSOL) durante sessão no plenário da Alesp.
“[O parlamentar] proferiu a expressão ‘vou colocar cabresto na sua fala’, com a conotação, conforme o dicionário da língua portuguesa ‘por metáfora: algo que controla, subjulga ou reprimindo’; no sentido literal, sempre que estiver à frente de uma sessão, irá utilizar de mecanismos para controlar as falas excessivas ou de temas divergentes que fogem à ata da sessão.”
Segundo ele, em nenhum momento o representado agiu com prática machista ou preconceituosa, mas “o incidente de interpretação (por pré-conceito, má interpretação) gerou uma exposição desnecessária e desonrosa do deputado”.
Já as advogadas da deputada, Renata Cezar e Rosana Rufino, afirmam, em nota, que a defesa do deputado “demonstra que na visão dele controlar, subjugar e reprimir uma parlamentar e mulher negra no exercício dos seus direitos políticos é aceitável ou que o fato dele ser pastor e conviver com pessoas negras ou mulheres banalize ou minimize a agressão por ele proferida”.
Ainda de acordo com as defensoras da parlamentar, “é comum que pessoas acusadas de racismo sempre respondam que é coisa da cabeça da população negra e que somos um povo miscigenado, com antepassados negros (‘minha avó era negra’ – aspas do próprio deputado em plenário e linha de sua defesa)”. Por Thaiza Pauluze, GloboNews – São Paulos

Política de São Paulo
PSD deve apoiar Tarcísio em São Paulo e indicar candidato a vice, o ex-prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth
O PSD indicará o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth para a vice de Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Jair Bolsonaro (PL) no estado de São Paulo – Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O PSD confirmará, na próxima quinta-feira (7), o apoio a Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo de São Paulo, segundo um integrante da campanha do ex-ministro da Infraestrutura.
A informação sobre a chapa do pré-candidato de Jair Bolsonaro (PL) no estado foi publicada nesta terça-feira (5) pela Jovem Pan. A sigla pessedista, presidida pelo ex-ministro Gilberto Kassab, indicará o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth para a vice de Tarcísio.
Kassab também se reunirá com o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) para conversar sobre as eleições. De acordo com um aliado do dirigente pessedista, “a reunião com França está mantida, não porque mudará algo no curso da história, mas para cumprir o roteiro traçado, para cumprir o protocolo”.
O ex-governador Marcio França avisou ao PSB que disputará uma vaga pelo senado na chapa do pré-candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT).
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