Ciência
Rússia diz que sanções podem causar queda de Estação Espacial Internacional
Ciência
Penalidades impostas a Moscou pelos países ocidentais teriam impactos na parte russa que funciona principalmente para corrigir a órbita – Foto: Estação Espacial Internacional
RFI – Moscou afirmou neste sábado (12) que as sanções ocidentais impostas após a invasão da Ucrânia pela Rússia poderiam provocar a queda da Estação Espacial Internacional (ISS). Estados Unidos e Europa anunciaram novas penalidades comerciais à Rússia na sexta-feira (11). Mais de 2,5 milhões de pessoas já fugiram da guerra da Ucrânia, segundo a ONU.
De acordo com Dmitri Rogozin, responsável da Agência espacial russa Roscosmos, o funcionamento de foguetes russos, que abastecem a ISS, ficará perturbado pelas sanções. As penalidades impostas a Moscou pelos países ocidentais teriam impactos na parte russa que funciona principalmente para corrigir a órbita da estação. Isso poderia provocar a “amerrisagem ou aterrissagem da ISS que pesa 500 toneladas”, alertou o ministro.
O presidente americano Joe Biden anunciou na sexta-feira (11) que os Estados Unidos e seus aliados decidiram excluir a Rússia do regime normal de reciprocidade que rege o comércio mundial. A medida abre caminho para a imposição de severas tarifas alfandegárias.
Biden quer proibir também as importações de vodca, diamantes e produtos do mar russo. Ao final da cúpula de líderes da União Europeia em Versalhes, na França, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que os europeus estavam prontos para aplicar “sanções massivas” contra a Rússia se a guerra continuasse.
Mercenários sírios
O presidente russo Vladimir Putin autorizou o envio de combatentes “voluntários” vindos principalmente da Síria para reforçar o Exército russo na Ucrânia. Mercenários já combatem atualmente ao lado dos russos e dos militares síriso em apoiro ao regime de Damasco, no conflito no país. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de contratar “assassinos sírios” para “destruir” a Ucrânia.
O ministro da defesa russa, Serguei Choigou, precisou que 16.000 combatentes do Oriente Médio estavam prontos para apoiar as forças russas.
A invasão da Ucrânia pela Rússia completa 17 dias neste sábado, com as tropas russas continuam às portas de Kiev e uma ofensiva que se ampliou para a cidade de Dnipro. Em Mariupol, onde milhares de civis estão cercados há 12 dias, a situação é “quase desesperadora”, de acordo com Médicos sem fronteiras.
De acordo com a mídia local, sirenes de alerta antibombardeio soaram na madrugada de sábado em praticamente todo o território ucraniano, principalmente nos grandes centros urbanos como Kiev, Odessa, Dnipro e Carcóvia
Refugiados
Aproximadamente 100.000 pessoas foram evacuadas em dois dias das cidades ucranianas. O Alto comissariado pelos direitos humanos da ONU confimou a morte de 564 civis na Ucrânia desde o começo da ofensiva russa, entre eles, 41 crianças.
Mais de 2,5 milhões de pessoas já fugiram da guerra da Ucrânia, segundo com a organização, em apenas duas semanas. O êxodo mais rápido desde a Segunda guerra mundial. As agências humanitárias previam a fuga de 4 milhões de pessoas durante os seis primeiros meses de ofensiva, mas o número de refugiados deve ultrapassar as previsões iniciais.
Países vizinhos à Ucrânia, como a Moldávia, têm dificuldade em acolher o fluxo de refugiados.

Ciência
Povos do Neolítico diinuíram cerca de 4 centímetros em relação aos seus ancestrais
Ancestrais diminuíram quase 4 centímetros com mudança para agricultura – Foto: Divulgação / Penn State University
IG Ultimo Segundo – A mudança de métodos de caça e coleta para a agricultura que ocorreu entre os cidadãos há mais de 12 mil anos fez com que as pessoas diminuíssem aproximadamente 4 centímetros.
É o que indica um estudo desenvolvido por cientistas da Penn State University, localizada na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Os resultados foram publicados na Pnas, revista acadêmica oficial da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Os cientistas apontam que a diminuição da altura é um indicador de uma precarização da saúde dos grupos analisados, dado que eles constataram que esses cidadãos passaram a não ter a nutrição adequada para sustentar o ritmo de crescimento do corpo.
Além disso, o aumento das doenças que atingiram os povos do Neolítico logo após a mudança para a agricultura também contribui para a diminuição de 3,81 centímetros em relação aos seus ancestrais.
“Começamos a pensar nas questões de longa data em torno da mudança da caça, coleta e forrageamento para a agricultura sedentária e decidimos olhar para como a saúde influenciou na mudança da altura dos grupos”, destaca Stephanie Marciniak, coordenadora do estudo, em comunicado divulgado pela Penn State University.
encontrados em países como Reino Unido, Alemanha, Espanha, Polônia e Hungria. Todos eles viveram entre 38 mil e 2.400 mil anos atrás.
O principal foco da pesquisa foi estudar os ossos mais longo do corpo desses ancestrais e traçar paralelos com as amostras de DNA obtidas em estudos anteriores.
Os cientistas também identificaram que, após o período Neolítico, tiveram aumentos constantes na altura dos povos nas idades do Cobre, Bronze e Ferro.
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